O Projeto ContraCovid
Desafios
A escassez de testes para o novo Coronavírus tem sido um dos principais obstáculos no enfrentamento à pandemia. Outro desafio é detectar precocemente se uma pessoa com os sintomas da COVID-19
vai precisar de atendimento médico por conta de dificuldade respiratória. A evolução rápida, silenciosa e desconhecida dessa doença faz com que muitos pacientes só procurem atendimento quando já é tarde demais para tratar a Síndrome Respiratória Aguda Grave que ela causa.
Diante disso, perguntamos: existem formas da população, sem sair de casa, descobrir as chances dos seus sintomas serem da COVID-19? E de identificar se o seu quadro respiratório vai se agravar?
Objetivo
Para responder essas e outras perguntas, este projeto investiga técnicas de processamento de sinais e inteligência artificial para desenvolver um método de baixo custo para detecção e monitoramento da COVID-19 através da análise automática de sintomas, particularmente a tosse e a dificuldade respiratória.
Nossa expectativa é que o resultado do projeto possa ser disponibilizado por meio de um aplicativo de celular e, talvez, um dispositivo auxiliar. Dessa forma, pretendemos levar essa tecnologia a uma grande parcela da população.
Situação da Pesquisa
Avaliação do aplicativo utilizando
simulador realístico de paciente
Em meados de maio, a pesquisa foi autorizada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde do Brasil para condução de experimentos com seres humanos.
Assim, estamos começando uma fase importante que é a coleta de dados para validação dos métodos propostos. A coleta será realizada de duas formas: com dispositivo específico em pacientes hospitalizados e através do Aplicativo ContraCovid que criamos para pacientes em auto-isolamento.
Com base nos resultados preliminares da pesquisa, o aplicativo também permite que o usuário acompanhe a evolução dos seus sintomas ao longo dos dias.
Nossa Equipe
O estudo é conduzido pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), sob a coordenação do professor Igor Miranda, e conta com a colaboração da Universidade de Stellenbosch (África do Sul). A equipe sulafricana é liderada pelo professor Thomas Niesler. Conheça nossa equipe: